A cada ano, o mês de outubro chega, para mim, com a lembrança - doce - de minha infância, quando o dia das crianças não era ainda feriado (na verdade, não por ser dia da criança, mas dia de Nossa Senhora Aparecida) e não havia tantas opções de brinquedos caros, ao menos não para nós.
A despeito desses últimos, havia a festa promovida pela empresa (uma usina de açúcar) em que meu pai trabalhava, com direito à sessão de cinema, palhaços, pipocas, balas, picolés e sorteio de brindes... Na escola, era a programação da semana inteira, com gincanas, torneios de "queimado", teatro de fantoches e lanches "especiais", entre eles o famoso melado campista, que só víamos, ao menos na escola, essa época do ano. Particularmente não sou adepta de degustá-lo, mas a alegria de ver os colegas se lambuzando e a alegria com que faziam isso. Ah, havia também sessões de desenho animado no cinema local (que hoje não existe mais, desculpem o saudosismo, mas não posso deixar de mencioná-los com saudade, a despeito do conforto e recursos das atuais salas) que só acontecia nessa semana especial.
Shoppings lotados, praças públicas com mil atrações, algumas opções nos cinemas, peças infantis (às vezes, ao menos aqui) preenchem o dia da criança hoje.
Curtam bastante, crianças - as crianças em idade cronológica. Às demais crianças, entre as quais me incluo, um lindo dia também! Aproveitem o feriado! Para os que creem, dediquem um momento do dia à Aparecida, padroeira do Brasil, mãe de todos nós.
A todas e todos, deixo o link com essa pérola da nossa música popular que, do meu ponto de vista, tem a cara, a letra, a melodia e a ternura da teimosa infância que levamos, sabiamente, pela vida a fora.
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